quarta-feira, 18 de julho de 2012


Para o bem ou para o mal?

 Foto: Ricardo Oliveira

                Sau.da.de: 1. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente ou coisa distante que deseja voltar a ver ou possuir; 2. Nostalgia.
      Parei para pensar nessa palavra curiosa e um tanto intrigante que apenas encontramos na Língua Portuguesa.

    Saudade.

                Sau-da-de.

                S a u d a d e .

Breve, de fonética e ortografia simples. Então acho que deve ser uma palavra simples. Não, na verdade não é bem assim. Pelo menos eu diria que não semanticamente. Veja só, para se ter saudade deve haver ausência e para haver ausência algum dia se teve presença. Não podemos sentir falta de algo que nunca tivemos. O ponto é: trata-se de um sentimento bom ou ruim?
Ninguém gosta de sentir saudade. O ser humano não gosta de perder e quando não temos o mais almejado por perto temos a sensação de perda, como se estivesse faltando algo e isso NÃO É BOM.
Todo mundo gosta de sentir saudade. O ser humano gosta de colecionar bons momentos e quando eles passam nossa memória seletiva logo se encarrega de relembrar. Ficamos com aquele sorriso no canto da boca e isso NÃO É RUIM.
Viu!? Eu disse, no mínimo intrigante. Dizem que brasileiro gosta de descomplicar e para tudo existe o tal “jeitinho brasileiro”. Nesse caso acho que foi o contrário, complicou tudo.
Não sei mais nada a respeito disso. Sei apenas uma coisa: estou com saudades. Muitas saudades. Gigantescas saudades.

De alguém.

De Você.

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