terça-feira, 9 de setembro de 2014




Fernando Pessoa passou pela minha janela e ali ficou. Ele me falava sobre amor, nas suas cartas à Ophelia.

A respeito disso fala em três razões: a primeira razão se inventa, a segunda é desfeita e "a terceira razão é só haver duas razões, e portanto não haver terceira razão nenhuma."

Não há assim, razão alguma no final. E nenhuma delas, ainda que houvesse alguma nisso tudo, seria capaz de explicar o coração e os motivos do amor. 

Porque o amor é ridículo e mais ridículo ainda é quem nunca se permitiu amar.

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